2013-06-18

Crescimento e suas fases:

Durante os dois primeiros anos de vida a criança pode mudar seu perfil de crescimento sem que isto represente, necessariamente, alguma doença ou problema. Ela pode estar ajustando o tipo de desenvolvimento que tinha na fase intra-utero (na barriga da mãe) ao tipo de crescimento esperado pela genética dos pais.
Na adolescência nova mudança de padrão de crescimento pode acontecer.
O crescimento muda de acordo com a fase do desenvolvimento (bebê, criança, adolescente).
O acompanhamento de rotina do crescimento é a única forma de saber se o crescimento da criança está dentro do normal ou não.

Genética e altura

A altura dos pais é o fator genético mais influente na altura final (quando adulto) das crianças e adolescentes. Mais do que altura dos avós e tios, é a altura dos pais que parecer ter maior correlação com a altura final das crianças nascidas de peso e tamanho normais.
Muitas vezes a genética dos pais que influencia que a criança não fique alta não tem nenhuma relação com a produção do hormônio de crescimento, mas possivelmente tem relação com a reposta do organismo da criança em questão ao hormônio de crescimento. Essa característica é particular de cada organismo e imutável. É como diz o ditado popular: “Filho de peixe peixinho é!”

Bebês de risco

Os bebês prematuros (aqueles nasceram antes de 37semanas de gravidez) e as crianças que nascem muito pequenas ou magras (abaixo de 2500 gramas) têm maior risco de se tornarem adultos pequenos quando comparados aos bebês que nasceram no tempo e tamanho certo.
Não significa que todos os bebês prematuros ou pequenos terão problema de crescimento, muitos se recuperam completamente sem que nada mais precise ser feito.
Porém é muito importante realizar o seguimento de rotina corretamente nestes casos para que possíveis dificuldades sejam rapidamente encontradas e investigadas.