Crescimento e suas fases:

Durante os dois primeiros anos de vida a criança pode mudar seu perfil de crescimento sem que isto represente, necessariamente, alguma doença ou problema. Ela pode estar ajustando o tipo de desenvolvimento que tinha na fase intra-utero (na barriga da mãe) ao tipo de crescimento esperado pela genética dos pais.

Na adolescência nova mudança de padrão de crescimento pode acontecer.

O crescimento muda de acordo com a fase do desenvolvimento (bebê, criança, adolescente).

O acompanhamento de rotina do crescimento é a única forma de saber se o crescimento da criança está dentro do normal ou não.

Genética e altura

A altura dos pais é o fator genético mais influente na altura final (quando adulto) das crianças e adolescentes. Mais do que altura dos avós e tios, é a altura dos pais que parecer ter maior correlação com a altura final das crianças nascidas de peso e tamanho normais.

Muitas vezes a genética dos pais que influencia que a criança não fique alta não tem nenhuma relação com a produção do hormônio de crescimento, mas possivelmente tem relação com a reposta do organismo da criança em questão ao hormônio de crescimento. Essa característica é particular de cada organismo e imutável. É como diz o ditado popular: “Filho de peixe peixinho é!”

Bebês de risco

Os bebês prematuros (aqueles nasceram antes de 37semanas de gravidez) e as crianças que nascem muito pequenas ou magras (abaixo de 2500 gramas) têm maior risco de se tornarem adultos pequenos quando comparados aos bebês que nasceram no tempo e tamanho certo.

Não significa que todos os bebês prematuros ou pequenos terão problema de crescimento, muitos se recuperam completamente sem que nada mais precise ser feito.

Porém é muito importante realizar o seguimento de rotina corretamente nestes casos para que possíveis dificuldades sejam rapidamente encontradas e investigadas.

O que é o diabetes?

O diabetes, de forma bastante resumida e simplificada, é uma doença na qual o organismo tem dificuldade em tirar o açúcar das artérias e veias e coloca-lo  dentro das células (para “alimenta-las”). Este, não é bem aquele açúcar que você adiciona ao café ou limonada, mas sim uma parte pequena dos alimentos que ingerimos ao qual chamamos cientificamente de glicose. Para retirar grande parte da glicose do sangue o organismo produz uma substancia chamada insulina, que funciona como uma porta ou janela para a saída do sangue dos vasos.  Nos diabéticos há falta (total ou parcial) de insulina e assim o excesso de glicose fica "passeando" pelo corpo. Quando há muita glicose no sangue ela pode danificar os caminhos (vasos) por onde passa e é por isso os diabéticos precisam de tratamento

Por que criança diabética geralmente trata com injeção e o adulto muitas vezes não?

Na maioria das crianças diabéticas o organismo fica doente e destroi a maior parte do pâncreas (órgão que fica dentro da barriga) que é produz insulina. A criança diabética tem falta de insulina de forma quase absoluta. Como a insulina é necessária para retirar grande parte da glicose dos vasos essa criança precisa receber, de alguma forma, insulina artifical. A insulina artificial é um hormônio que quando ingerido é digerido pelo nosso sistema digestório. Atualmente, a melhor forma colocar insulina artificial dentro dos vasos, sem que ela sofra degradação é através da injeção.

Nos adultos, geralmente, o organismos é em parte deficiente na produção e em parte resistente à ação da insulina. Algumas vezes o tratamento com remédios consegue deixar o organismo mais sensível à insulina que a própria pessoa produz e ela não precisa então injetar insulina para controlar a glicose.

E é por essas diferenças que geralmente, as crianças diabéticas tratam com insulina injetável e os adultos com remédios ingeridos por boca.

Ficando mocinha(o) antes do tempo?

A puberdade, fase que o corpo de criança muda para o de adulto, acontece para a maioria das pessoas. Há sim certa variação na idade em que a mudança começa a ocorrer, mas normalmente os sinais de início não acontecem antes dos 8 anos para as meninas e dos 9 anos para os meninos. Caso você perceba mudanças sugerindo que o corpo da sua criança esteja mudando antes do tempo, avise o médico que segue a criança. Sinais de início precoce de puberdade podem, ou não, significar doença e só um profissional de saúde saberá orientar os responsáveis corretamente.

Abaixo ou acima do peso.

As pessoas são todas diferentes, loiras, morenas, brancas, negras, tímidas ou brincalhonas. Ser mais magro ou mais gordo também é uma característica individual. O diagnóstico de obesidade ou magreza depende de padrões bem estabelecidos para ser definido com certeza. Para saber se uma criança ou adolescente está com peso adequado o ideal é pedir que um profissional de saúde (como o pediatra) faça a averiguação segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS). A OMS publicou em 2007 tabelas e curvas que ajudam o profissional da saúde na avaliação do peso. Pergunte a um profissional de saúde em quem você confie como realmente está o peso da criança ou adolescente que vem deixando você preocupado.